segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Cap. 16

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 Dai o cap.:



                  Meta Heroes
Temporada 1: Origens
Capitulo 16: O bicho vai pegar!
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 Bloon sentou em uma cadeira e pegou um jornal.

 -Hum... Interessante... Até parece...- murmurava ele, lendo o jornal.Foi pegar um chá, mas quando abaixou o jornal, levou um susto.-Razor!
 -Presente!- brincou Razor, sentado numa cadeira e bebendo um chá.
 -Quando você entrou aqui?
 -Alguns minutinhos atrás. Cê tava lendo o jornal e eu decidi não incomodar.
 -Hum. O que você quer?
 -Nada. É que aqui é mais emocionante do que lá em casa.
 -Ótimo. Agora deixa eu...

 Zero entrou interrompendo Bloon:

 -Oi.- disse ele, sentando numa cadeira- Novidades?
 -O Bloon tá lendo jornal.- disse Razor.
 -E um dia eu vou transformar a minha casa numa creche.
 -Bloon, não faz isso!- disse Razor, aterrorizado- Criancinhas gostam de diversão e risos. Não é lá sua praia, ia traumatizar a infância delas.
 -Sorte sua que você não tem mais uma infância pra eu traumatizar.- disse Bloon, lendo o jornal.

 Seguiu-se um silencio.

 -Cara, que tenso!- disse Razor.
 -Tenso é o Finius dominando toda a área leste de Undon.- disse Bloon.

 Razor cuspiu o chá.

 -Se um dia fizerem uma biografia de mim, vão colocar bem assim: Razor Solarus, um garoto que cuspia muito chá.- brincou ele- Finius dominou a área leste de Undon?
 -É. Destruiu Anian, a cidade dos elfos, mas os animais conseguiram escapar ilesos.Todos migraram para Mistic Town, onde estão construindo um reservatório para eles.- adicionou Bloon.
 -Nossa. Mas alguma coisa?
 -Ah, o monstro Glup Glup teve um filho, olha!- disse Bloon, mostrando uma foto no jornal.
 -Ah, até que ele seria fofo se não tivesse uma camada de lama cobrindo o corpo.

 Zero olhou para os dois, confuso:

 -Do que cês tão falando?
 -O monstrinho Glupsinho, oras.- disse Razor.
 -Não, essa tal de Undon e os bichinhos que escaparam.- disse Zero.
 -Ah, Undon é o reino mágico.
 -Bela explicação.- alfinetou Bloon.- É onde todos os “mágicos” vivem.
 -É, quase entendi.- disse Zero.

 Nesse momento o celular dele tocou.

 -Hum, é uma mensagem.- disse Zero- Oh mi god!!!
 -É da Rina?- perguntaram os dois.
 -É.
 -Por que eu não to surpreso? Ela ta te convidando pra sair?- perguntou Razor.
 -Não se mete na vida dos outros, garoto.- disse Bloon, batendo com o jornal na cabeça dele.
 -Ai!
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 Bloon se levantou.

 -Vou pegar o correio.
 -Você devia é cuidar pro correio não te pegar.- disse Razor.
 -Por quê?
 -Um dia o correio de um vizinho meu foi enfeitiçado e mordeu a mão dele.
 -Obrigado pela dica.

 Bloon saiu.Alguns segundos depois Razor ouviu um grito.

 -Mordeu?
 -Não!
 -Arranhou?
 -Não!
 -Deu um pontapé?
 -Não!
 -Recebeu uma conta muito alta?
 -Sim!!!

 Bloon voltou com algumas cartas.

 -Alguma outra coisa?
 -Sei lá, deixa eu ver.Ah meu deus!
 -Que houve?
 -Uma carta do presidente de Mistic Town.

 Razor cuspiu o chá.

 -Ah, cara, que desperdício!!!
 -Ele quer que nós cuidemos de uns bichos problemáticos.
 -Que sorte!
 -Sorte?Onde vou arranjar ração para Toperlix?
 -Pede pra ele mandar junto.
 -Tudo bem.Chame todos.
 -Todos?
 -Ah, você sabe quais.
 -Hum, tudo bem.

 Razor pegou seu celular.

 -Alôu. É, claro que é o Razor.- disse ele, no telefone.- Aham. Claro, podia ser um assassino  disfarçado. Vem pra casa do Bloon. Não, não tem bolinhos de creme. Ta bom, tchau.
 -Era o Jack?- chutou Bloon.
 -Como adivinhou?- fingiu Razor.
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 Alguns minutos depois todos estavam reunidos na casa.

 -Bom, eu chamei vocês hoje aqui porque...- disse Bloon.
 -Precisa de ajudas pra comer hambúrgueres?- perguntou Jack.
 -Um amigo seu ficou preso numa duna de areia com serpentes venenosas?- perguntou Lyra.
 -Quer meu super shampoo com cheiro de maçã?- perguntou Vicky.
 -Ah, por isso que eu sinto cheiro de maça quando nós saímos...- disse Ray.

 Todos olharam para ele.

 -Que foi?
 -Voltando ao assunto, nós vamos receber...
 -Hambúrguer?
 -Dunas de areia com serpentes venenosas?
 -Super shampoo com cheiro de maçã?
 -Tomara que seja hambúrguer...
 -Não, tem que ser um super shampoo com cheiro de maçã!
 -Vocês que fiquem com suas coisas breguinhas, eu vou ganhar uma duna de areia com serpentes venenosas!!!
 -Talvez até seja uma duna de hamburger com cheiro de maçã!!!

 Bloon bateu na sua testa, decepcionado.

 -Vocês que descubram.- disse Bloon, jogando a carta na mesa.

 Rina pegou a carta e leu:

 -Ei, isso é abuso!!! Vai cobrar da gente mil lengos de ouro pra pagar uma conta???- exclamou ela.
 -Ops, carta errada.- disse Bloon, jogando outra.

 Todos se amontoaram para ler.

 -Hahaha!!!- todos riram.Ray e Razor tiveram que se apoiar um no outro para não cair no chão de tanto rir, enquanto Zero tinha um treco no chão.
 -Ai! Minhas tripas!!! Hahaha...
 -Que foi?- perguntou Bloon.

 Zero se acalmou:

 -Bloon... Xando... Ineon!!!- explodiu de novo, rolando no chão- Hahaha!!!
 -Mas esse é um nome comum lá em Undon!!!
 -Hahaha!!!
 -Eu sou tão normal quanto vocês...
 -HAHAHA!!!

 De repente uma caixa caiu na mesa.Todos pararam de rir e olharam para ela.

 -Tá chovendo caixa...- disse Jack.
 -Sinistro... – disse Razor.- Alguém tem a coragem de abrir?
 -Eu, eu, eu!- disse Ray.

 Ele se colocou na frente da caixa.

 -Se eu morrer... o enterro... vai ser sexta-feira...- disse ele.

 Seguiu se um momento de silencio. Todos olharam para ele, com expectativa. Vicky empurrou ele, atirando ele no chão.

 -Não! Me leve no lugar dele!!!- berrou ela, abrindo a caixa com violência.- Espera... São só bichinhos estranhos e fofinhos...

 Ray gemeu:

 -Obrigado por me manter informado...

 Bloon foi até a caixa.

 -São os bichos! Vou abrir a gaiola pra eles se adaptarem ao lugar.- disse Bloon, empurrando a portinha.

 Todos os bichos saíram acordaram subitamente. Um pássaro verde saiu voando, um crocodilinhos pulou pela porta, tropeçando e rolando pela mesa, até parar na frente de Jack. Os dois se olharam nos olhos.Os espinhos das costas do filhotinhos brilharam e ele emitiu um som estranho. Jack sorriu.

 -Qualé, esse bicho é a minha cara.- disse ele, fazendo carinho na cabeça dele. O animal pulou para trás e mordeu o dedo de Jack- Ai! Ele me mordeu.
 -Olhe pelo lado bom, Jack. A saliva de Croncodoo fortalece os ossos.- disse Razor.
 -É. Ele precisa muitooooooooo fortalecer os ossos.- zombou Zero.
 -Morde ele, Croncodoo!!!- disse Jack, e o filhotinho saiu correndo atrás de Zero.
 -Ish... Ferrou...- disse Zero, afastando o bicho dele.- Sai!Sai!Sai!!!

 A águia verde que tinha saído voando  voltou e deu uma bicada no Croncodoo.

 - Já tenho um bicho.- disse Zero, afastando os dois filhotinhos.

 A águia era pequena e tinha um pequeno chifre na cabeça, além de duas asas que se encaixavam perfeitamente nos lados.O animal se empoleirou no ombro de Zero.

 -Vou chamá-la de Fawkes.
    
 Então os outros bichos que estavam dormindo saíram da gaiola, se espreguiçando. Tinha um gato com pelo amarelo, com listras marrons pelo corpo, que saiu correndo pela mesa, até tropeçar numa pequena topeira marrom com uma carapaça nas costas. O gato miou e começou a chorar, como o filhotinho que era.

 -Ei, essa topeira não deveria ficar agachada no meio da mesa, fez o gatinho chorar.- disse Rina, pegando o gatinho no colo.- Calma, a topeirinha má já foi.
 -Miau!!!
 -Pelo jeito esse é seu bicho, Rina.- disse Zero, sorrindo.
 -É. Agora ele só precisa de um nome... Light.
 -Miau!!!

 A topeira levantou e coçou a carapaça.Lyra viu e reclamou.

 -O seu gato que machucou a pobrezinha! Olha só, ta com as costas machucadas.
 -Você que cuide onde ela dorme, então!- disse Rina, apertando Light.
 -Então tá, eu cuido dela. Agora ela só precisa de um nome.
 -Konga!!!- grunhiu a topeira, levantando os braços e dançando.
 -Então tá, né?- estranhou Lyra- O nome dela vai ser Konga.
 -Konga!!!- grunhiu a topeira, dançando de novo.
 -Acho que ela gosta de festa... Konga!!!

 Enquanto isso, Ray acalmava um cachorro totalmente preto que não parava de latir.

 -Para!Para de latir!!!- disse Ray, desesperado.
 -Tente abraçá-lo!- disse Vicky.
 -Por que?
 -Funcionou comigo e com o Kari.- disse ela, mostrando um macaquinho vermelho com a barriga branca, que estava empoleirado no seu ombro.
 -Kari, Kari!!!- disse o macaco, pulando.

 Ray pegou o cachorro e abraçou ele. Ele se acalmou e se enrolou.

 -O nome dele vai ser... Lewbert!!!
 -Au! Au au au!!! Au!!!- latiu o cachorro, bravo.
 -Então vai ser... Ham... Bite?

 O cachorro rodou em círculos, tentando pegar o próprio rabo.

 -Agora que todo mundo tem seus bichinhos bizarros, tá na hora da comida.- disse Bloon, trazendo alguns sacos.- Comida para Aerus Lipsus. Contém muitas vitaminas.- disse Bloon, abrindo um dos sacos e enchendo um pote, que deu para Zero.
 -Fawkes, o almoço está na mesa.- disse Zero.

 Fawkes se atirou no pote e começou a bicar a comida.

 -Aqui tem ração para o Croncodoo, o Light, o Bite e o Konga!!!- disse Bloon, abrindo outro saco e distribuindo a comida entre quatro potes.

 Rina, Jack, Lyra e Ray pegaram os potes e deram para seus animais. Croncodoo enfiou a cabeça no pote e começou a bater as pernas na mesa.Konga subiu no pote e começou a comer, mas toda vez que comia um pedaço da ração, fazia sua dancinha habitual (Konga!!!) e atirava um monte de comida para todo lado, e Light corria para pega-los, sem querer desperdiçar comida.

 -E essa é a comida especial para o Kari, pedaços de lava endurecida para manter seu sistema de calor funcionando.- disse Bloon, abrindo outro saco e enchendo um pote.

 Vicky pegou o pote e deu para Kari, que pegou uma pequena bolinha vermelha e comeu. Depois de engolir, arrotou chamas pela boca. Todos riram dele, até os bichos

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