quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cap. 20

 Ultimo cap. da primeira temporada saindo:



     Meta Heroes
 Temporada 1: Origens
 Capitulo 20: O grande show de talentos.
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 Zero, Jack, Ray e Razor saíram correndo da sala de aula, cantando:

 -Passamos! Passamos! Passamos!

 Rina, Lyra e Vicky saíram da sala de aula rindo.

 -Existem pessoas mais felizes do que eles?- perguntou Rina.
 -Provavelmente não.- respondeu Lyra.
 -Não existe nenhuma doença em que se explode de tanta felicidade?- perguntou Rina.
 -Deixe eles explodirem felizes, Rina. Afinal, nós passamos!- comemorou Vicky, sorrindo.
 -Eu sei um jeito ótimo de comemorar.- disse Lyra.
 -Qual?- perguntou Vicky.
 -Comendo banana.

 Elas riram.

 -Aleluia, vamos estar livres do colégio, só mas uma semana de aula inútil  e vamos estar em estado de liberdade.- disse Rina.
 -É, e ainda tem o baile chique que sempre tem no final do ano.- disse Vicky.
 -E no baile tem o show de talentos. Muito legal. ‘Cês vão participar?- perguntou Rina.
 -Depende... Comer dez bananas em cinco minutos é um talento?- perguntou Lyra.
 -Acho que sim.- disse Vicky.- Eu não vou participar.
 -Menos concorrência.- disse Rina.
 -Por quê?
 -Eu e o Zero vamos cantar nosso número.
 -Não acredito, vão ficar gritando “zero”?- perguntou Lyra, pegando uma banana da mochila.

 Rina revirou os olhos.

 -Não, nós vamos cantar uma musica.
 -Ah, o dueto dos pombinhos?- perguntou Vicky.- Jeito chique de terminar o ano, em? Boa sorte com isso.
 -Hum, bem que a gente podia cantar a musica dueto dos pombinhos...- disse Rina.
 -Meu deus, eu ‘tava brincando.- disse Vicky.
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 Zero sentou no banco do saguão do colégio e pegou uma palheta do bolso, enquanto pegava seu violão.

 -Hum, vamos ver...- murmurou ele, começando a tocar.- Um pombinho, dois pombinhos, o dueto de pombinhos...

 Razor sentou do lado de Zero e começou a tocar a mesma musica com outro violão.

 -Um pombinho, dois pombinhos, um dueto de pombinhos... Dois pombinhos, um pombinho, um pombinho solitário... Dois pombinhos, um jacaré, um belo jantar aveatico...- cantaram os dois.

 Os dois se olharam:

 -‘Cê toca bem.- disseram os dois.
 -‘Brigado, andei treinando pro show de talentos.- disse Razor.
 -Dexa eu adivinhar, vai fazer dupla com a Sheila?- perguntou Zero.
 -Como todo mundo adivinha?- retrucou Razor.- Eu não tocaria essa musica no show de talentos.
 -Eu não vou tocar essa musica.- disse Zero.- Eu e Rina vamos tocar a nossa musica.
 -Ouvi dizer que o Billy vai fazer um numero.

 Zero levantou uma sobrancelha.

 -Ele vai fazer o quê?- perguntou ele.
 -Alguma coisa haver com serrote.- respondeu Razor, afinando seu violão.
 -Que medo.- disse Zero.

 Os dois se olharam de novo.

 -Um pombinho, dois pombinhos, um dueto de pombinhos...
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 No dia anterior ao show, Zero acordou e foi tomar café da manhã.

 -Bom dia.- disse Zero, sentando na mesa junto com John e Billy. Pegou um pão e mastigou um pouco.
 -Ei, que dia é hoje?- perguntou Billy.
 -Vinte de dezembro.- respondeu John.

 Zero se engasgou com o pão e Billy deve que bater nas costas dele para parar.

 -Vinte de dezembro?- perguntou Zero.
 -Foi o que eu disse.- disse John.
 -Ok, preciso de uma corrente pra pescoço, uma faca e um pedaço de minério bonito.-disse Zero.

 Zero saiu correndo para o quarto.

 -Eu costumava fazer a escala de malucos de 0 a Jack... Mas acho que vou ter que adicionar o ele.- disse Billy.
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 No dia seguinte, Zero foi buscar Rina na casa dela. John levou ele até lá no carro dele e Zero apertou a campainha da porta. John e Billy ficaram esperando no carro.
 Depois de algum tempo, Rina atendeu a porta e o queixo de Zero caiu.

 -Eu vou entender isso como um “Você está linda hoje.”- disse Rina.- E belo smoking.
 -Valeu.- disse Zero.- Bom, vamos lá arrebentar naquele show!

 Os dois entraram no carro.

 -Oi, cunhada.- cumprimentou Billy.
 -Oi, Rina.- cumprimentou John, acelerando.

 Andaram cem metros e o carro parou. Os quatro saíram do carro.

 -Era só o que faltava.- disse Zero.
 -Relaxa, é normal, a gasolina só acabou.- disse John.

 O capô do carro pegou fogo.

 -É, John, é tão normal carros pegarem fogo do nada.- disse Zero.
 -Ok, por essa eu não esperava.- admitiu John.
 -Ham, perguntinha- disse Rina.- Como nós vamos pro baile agora?

 Zero estalou os dedos e remexeu um pouco na mochila do violão. De dentro ele pegou seu Airboard.

 -Sabia que guardar os dois juntos ia servir pra alguma coisa.- disse Zero, subindo na prancha e estendendo a mão para Rina- Permita-me, madame.

 Rina subiu.

 -Legal, e nós aqui?- perguntou Billy.
 -Hum, dexa eu ver... John, ‘cê pode se segurar no Airboard e o Billy fica agarrado na sua perna.- disse Zero.
 -Eu to fora.- disse Billy.
 -Então pode ficar aqui sozinho e apodrecer, com riscos de um incêndio a qualquer momento.- disse John, se segurando no Airboard.
 -Pensando bem...- disse Billy.- Tomara que ‘cê não tenha chulé, John.
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 Alguns minutos depois, quatro indivíduos voavam pelos céus numa prancha anti-gravitacional.

 -Por que nós ficamos aqui em baixo?- perguntou Billy.
 -Três motivos. 1-O John é o mais forte 2-‘Cê é o mais leve 3-Aqui é mais confortável.- explicou Zero.
 -Olha, já estou vendo o colégio daqui!- disse Rina.

 Eles sobrevoaram o local a uns 10 metros do chão.

 -Nossa, aqui ‘tá frio.-disse John.-Acho que vou espirrar... A-a-a...
 -Não, John!!!
 -Atchiiiiim!!!

 John espirrou e eles balançaram por alguns instantes.

 -Ufa...-disse John.-Ainda bem que... ATCHIIIIM!!!

 Dessa vez a prancha se desequilibrou de vez e eles caíram ao lado da fila para entrada.

 -Que maneiro.- disse Billy.- Podemos fazer de novo na volta?
 -Nãããooo...
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 Momentos depois, Zero,Rina e Billy foram para trás das cortinas, onde Razor e Sheila esperavam pela sua vez.

 -Por que demoraram?- perguntou Razor.
 -Nem queiram saber.- disse Rina.
 -E por que tão todos quebrados?- perguntou Sheila.
 -Não queiram saber.- disse Zero.
 -E por que ‘cê tá cheirando como chulé, Billy?- perguntaram Razor e Sheila.
 -Isso ‘cês não querem REALMENTE saber...- disse Billy.

 Lyra saiu das cortinas com dor de barriga.

 -Essa idéia das bananas em cinco minutos não foi legal. Boa sorte pra ‘ocês.- disse ela, e cheirou Billy- Por que ‘cê ‘tá fendendo feito...
 -Ah, sai pra lá!- disse Billy.- Cadê a Melissa?
 -Tô aqui.- disse ela, andando as cegas carregando uma pilha de caixas.- Toma o seu serrote.
 -Eba, vou poder te cortar ao meio.- disse Billy.

 Todos se afastaram de Billy.

 -Meu irmão é um assassino!- horrorizou-se Zero.
 -É mágica, ele não vai me cortar de verdade. Pelo que eu sei, é claro.- disse Melissa, com a voz abafada pelas caixas.- Ô, fofucho, bem que podia me dar um help aqui.

 Billy pegou umas caixas de cima, e acabou com a cara tapada também.

 -Opa, isso é um problema.- disse Billy.

 Os dois começaram a andar as cegas e trombaram um no outro, deixando caírem todas as caixas. Todos riram.
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 Depois da apresentação de Billy e Melissa, Razor e Sheila foram os próximos.

 -Oi, pessoas do nosso povo!!!- gritou Razor.- Sempre quis dizer isso.- comentou com Sheila.- Eu sou o Razor, alguns de vocês devem me conhecer.
 -E eu sou a Sheila, namorada dele...- disse Sheila, mas sendo interrompida pela platéia.
 -Beija!Beija!Beija!Beija!Beija!
 -Ish, é melhor não, eu sempre viro gelatina...- gritou Razor.
 -Deixe eles serem felizes, Razor.- disse Sheila, beijando ele.
 -Fiuuuuuuuuuuuiiiiiiiiii!- a platéia assobiou.
 -Bom, nós vamos cantar uma musica que nós intitulamos de “Gelatina”.- disse Sheila.
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 Sheila entrou nos bastidores arrastando Razor.

 -Beijou ele, Sheila?- perguntaram Zero e Rina.
 -Beijei.- confirmou ela.

 Zero e Rina riram e foram para o palco.

 -É nóis, Rina.- disse Zero, pegando o violão com uma mão e roendo as unhas da outra.
 -Preparado?- perguntou ela.
 -Ahn, sei não...
 -É, ‘cê precisa de uma dose de confiança.- disse Rina, o agarrando pelo casaco e beijando-o- Agora ‘tá confiante?
 -Aham.-disse Zero, surpreso, balançando varias vezes a cabeça.

 Os dois acenaram para a platéia.

 -Oi, pessoal!!! Eu sou a Rina e esse é meu namorado Zero, ah, ‘cês conhecem a gente. Nós...
 -Beija!Beija!Beija!Beija!Beija!
 -Eu beijei ele á quarenta segundos, seus cegos.- disse Rina.

 A platéia ficou quieta por um instante. Depois começaram de novo.

 -Ô, coisa braba.- disse Rina.- Vamos de novo.

 Os dois se beijaram.

 -Fiuuuuuuuiiiiiiii!
 -Ok, agora que estão felizes, nós vamos cantar nossa musica.- disse Zero, pegando uma palheta, mas quanto foi tocar, as cordas se arrebentaram. Ele olhou para Rina com cara de “Agora ferrou geral.”

 Zero olhou ao redor. Viu Razor na abertura dos bastidores pegando seu violão, mas ele não levou, jogou para Zero, que pegou. Razor criou asas de anjo e saiu voando. Depois outro Razor chegou e procurou pelo violão. Zero sacudiu a cabeça, aturdido.

 -Eu tenho um Razor-da-guarda.- estranhou ele.
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 Depois da apresentação, os dois foram para uma mesa, onde Zero deu uma caixinha para Rina.

 -Feliz aniversario.- disse ele, sorrindo.
 -Aniversario?- estranhou ela.
 -É. Hoje é dia 21. Nosso aniversario de um mês.- disse Zero.
 -Ah, é.

 Rina abriu a caixinha e tinha um colar com um diamante em forma de coração com duas letras esculpidas: Z e R.

 -Que lindo.- disse Rina.- Onde ‘cê comprou?
 -Na verdade eu fiz ele. Peguei uma colar, esculpi o diamante, e voa lá, surgiu esse colar.- disse Zero.
 -Pena que eu acabei me esquecendo e não tenho nada pra dar...
 -Ah, que isso, estar com você já é um presente.

 Rina sorriu.

 -Zero, ‘cê é o melhor namorado do mundo.- disse Rina.

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